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notas:
(1) Relatório do Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, publicado em 9 de Setembro de 1998. Os três eram, Bill Gates da Microsoft, Helen Walton da WalMart (e ex-empregadora de Hillary Clinton) e Warren Buffett, investidor em fundos de dividas soberanas, com 51 mil milhões, 48 mil milhões e 33 mil milhões de dólares respectivamente. O relatório calculava que uma criança nascida nos Estados Unidos, Inglaterra ou França, irá, durante a sua vida, consumir e poluir mais do que 50 crianças numa das nações mais pobres. Também calculava em 1998 que eram precisos apenas 40 mil milhões de dólares para levar saúde básica, educação, água limpa e esgotos para os mais pobres cidadãos do mundo. Gates sózinho podia pagar a conta e ainda ficaria com 11 mil milhões de dólares; Esta mediática personagem, sózinha, também possui mais do que o total dos 100 milhões de norte-americanos mais pobres. Outras fontes indicam que dentro dos Estados Unidos a proporção entre o salário de um administrador delegado e de um operário cresceu de 39/1 na década de 1970 para 1.000/1 no ano 2000.
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(3) Em 2006 os rendimentos dos 500 individuos mais ricos (Segundo a Forbes) equivaliam ao rendimento de 415 milhões de pobres. Segundo o World Wealth Report, em 2007, ou seja, antes do rebentamento da bolha especulativa, havia 94.970 indivíduos multimilionários com activos financeiros superiores a 30 milhões de dólares. A lista nesse ano bateu o recorde ao incluir 946 individuos. Entraram mais 178 nomes, 19 dos quais russos, 14 indianos, 13 chineses e 10 espanhóis, estes últimos numa das regiões PIIG mais aflitas face ao endividamento externo.
(4) Usar os direitos humanos para vender a guerra. Angeline Jolie (na foto) recebe instruções no Conselho de Relações Externas (CFR) antes de partir em "missão humanitária" para o Afeganistão.
(5) Ao contrário do que se possa pensar não é a América Latina, com 8,9%, que alberga um dos maiores números de pobres. A África sub-sahariana detém 44% da pobreza mundial, o Sul e Sueste da Ásia 45,2%, o Sudoeste asiático e Oceânia 7,3%, a Federação Russa 2,5%, o Norte de África 2,4% e os paises do Leste europeu 1,8% (fonte: The Millenium Development Goals Report 2006)
(6) No total, em 2006, 11 por cento dos milionários doaram 7 por cento da sua riqueza a causas humanitárias
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1 comentário:
Os países desenvolvidos promovem a fome e a miséria nos países subdesenvolvidos, mandando para lá umas migalhas de farinha, através de uma ONG qualquer, que servem para manter aquela gente esfomeada numa situação de vivos-mortos, sem trabalho e sem futuro, e a terem bebés com fartura, os quais bebés darão origem a uma intervenção da UNICEF, desta vez com umas migalhas de leite em pó! Assim se fabricam os tão desejados operários-a-meio-tostão que os empresários adoram poder contratar quando fazem auto-estradas ou aeroportos.
O velho ditado que aconselha a dar canas de pesca aos pobres, em vez de dar peixes, é sistematicamente esquecido. É tudo uma grande hipocrisia.
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