O Estado faz o mesmo, paga a dívida e o seu serviço em juros por um lado, cria novos endividamentos fora do orçamento (e da correcção do défice) através das parcerias público-privadas (cuja conta calada, junto com a dos submarinos só chegará às contas públicas em 2013). Actualmente, só as "Estradas de Portugal" tem uma dívida de 1,9 mil milhões de euros a juntar a tantas outras, como a Refer, a Tap, Metropolitano de Lisboa, Metro do Porto, Parpública, a RTP (860,5 milhões) etc. num total de 24 mil 585 milhões (fonte). A Dívida Directa do Estado português é neste momento de 146,2 mil milhões de euros. Nos primeiros sete meses de 2010 essa Dívida sofreu um acréscimo de 2,65 milhões de euros por hora. Só em Agosto o governo efectuou mais seis emissões de títulos da dívida pública, que perfazem um montante total de 5 mil 272 milhões de euros (fonte). O ritmo do endividamento continua, portanto, em ritmo alucinante e vertiginoso — enquanto a economia portuguesa passa paulatinamente da estagnação ao declínio (fonte)Não se pense contudo que esta politica é tirada da cartola de um qualquer governo. Quando o ministro das Finanças, uma espécie de caixeiro viajante da Dívida, se desloca em missões oficiais a praças importantes, é obrigado a fazer-se acompanhar pelos verdadeiros decisores/administradores do negócio de viver faustosamente dos juros do endividamento
2 comentários:
Já vi q leu o Insurgente... :)
que Insurgente? costumo ler é o espanhol, é a este que se refere?:
http://www.insurgente.org/
Para não haver confusões já mudei o simbolo de identificação do banqueiro...
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