Nem se percebe lá muito bem porque é que, apanhando este tipo em New York não agarram nele, acusam-no de ter ligações à Al-Qaeda e enfiam com ele em Guantânamo, a tal base-campo de concentração que era para ter acabado mas ainda não acabou. Se pensarmos melhor (1), afinal percebe-se: Ahmadinejad com a sua central de energia representa “o perigo nuclear”. Equacionando-o com o arqui-inimigo, se como admitiu Benjamin Netanyahu, (o chefe de um país de pouco mais que 5 milhões de habitantes) “o 11 de Setembro foi muito bom para Israel”, um 11 de Setembro nuclear seria ainda melhor – logo, há que preservar a ameaça e até provocá-la. (2)
(1) A recente crise entre as cúpulas militares do Pentágono ficou a dever-se aos emails enviados pelo general David Petraeus, então comandante do Centcom, a Max Boot onde relatava a opinião de importantes lideres árabes que lhe diziam que “a incapacidade dos Estados Unidos para forçar Israel a pôr fim à politica dos colonatos, estava a minar e a enfraquecer a posição dos EUA no Médio Oriente e até a espalhar ainda mais os sentimentos anti-americanos na região”. Petraeus finalmente, com Netanyahu de visita a Washington, incluiu a observação: “O endurecimento das hostilidades entre Israel e alguns dos paises vizinhos apresenta desafios concretos à nossa capacidade de avançar com os nossos interesses no Médio Oriente”
(2) “America’s Loose Nukes in Israel”, artigo de Grant F. Smith, director do Institute for Research: Middle Eastern Policy (IRMEP) e autor do livro “O Comércio dos Espiões: Como o Lobie de Israel subverte a Economia Americana”
(3) David LaChapelle – “Deluge” (2006), uma espécie de capela sistina onde se criticam os excessos e o consumo que levaram à decadência ocidental.
(4) ver também, "a mitologia dos Judeus de descendência persa no actual Irão"
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