Uma actividade real e concreta que é maior que a soma da actividades de todos os restantes partidos,
onde “não há a distinção entre “nós” dirigentes e “eles” militantes que impera nas outras formações politicas”…
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…qual
Festa do Avante qual carapuça, o acontecimento mais importante deste Verão foi a tal de “
universidade do dito verão PSD”, que daria azo ao professor Marcelo para aconselhar aos ursos de peluche laranjinhas que se perfilam no horizonte das negociatas que “
é preciso ter calma, não se deve ter pressa em chegar ao Poder”, tanto mais que Alegre e Sócrates não se entendem, enquanto Cavaco Silva assegura que o Orçamento será garantidamente viabilizado. Percebe-se alguma coisa? Achamos que sim; Engolidos pela vertigem da balbúrdia, completa e ideologicamente orientada, houve inclusive ensejo para o comentador-mór do Reino declarar que “engolir Sócrates condena Passos Coelho à derrota eleitoral e
faz dele uma personagem irrelevante e vácua” – enfim, a burguesia transnacional decidiu que a esquerda-liberal do PS ainda se mantém como a melhor opção para continuar a lixar as classes sociais mais pobres e com menos possibilidades de defesa.
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Esta gentinha de agenda oculta,
existe? A Realidade é Real?,
(Paul Watzlawick). O professor Marcelo, nunca foi eleito para nada, por ninguém – só existe e é sufragado dentro de uma caixa. E aí soberbamente entalado para uso da parolada espectadora, pediu o impossível: que o novo líder do PSD (mais um) se explique sobre
a revisão constitucional (o que é que ele quer!), isto é,
que se inscreva na lei fundamental a perda de direitos sociais cuja politica em execução vem apontando para a destruição de conquistas obtidas pelas classes trabalhadoras em lutas de mais de um século, um ciclo quebrado pela derrota do socialismo real na Europa desde 1989 - daí para cá “livre” e impunemente, impera o neoliberalismo exponenciado pelo golpe neocon de 2001 nos EUA - Mistério. Conseguirá
o fantasma do PSD embrulhado no lençol branco acinzentado de Cavaco explicar mais este
ataque ao mundo do trabalho em linguagem de gente?
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