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sexta-feira, agosto 08, 2014

Garcia Pereira: intervenção do Estado no BES aumenta o Défice em cerca de 3 por cento, o que agravará a crise; o Governo especializou-se em ocultar das estatisticas os números do Desemprego; o BES-BOM está sob acusação judicial no Luxemburgo...

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Com os números do Desemprego aldrabados, que persistem na realidade nos 16% (39% no desemprego jovem), o agravamento da crise e o aumento da onda de falências destrói mais emprego.
Ainda antes da falência fraudulenta do BES o próprio Banco de Portugal admitia menos 153 mil empregos em 2014. Fora a onda de empresas subsidiárias do BES, já estava prevista a destruição de 419 empregos por dia ao longo de 2014. Enquanto isso 70% do investimento das grandes empresas portuguesas têm a sede social na Holanda. São mais 7 mil milhões por ano (número de 2011) de empresas portuguesas cotadas em Bolsa furtados aos impostos.

A globalização capitalista é isto: liberdade sem limites de circulação para o capital, condenação do proletariado à emigração num regime de salariato de subsistência. Nos tempos áureos da escravatura aos capturados pelas opções do regime, os empresários enchiam-lhes a barriga de malagueta para não sentirem fome e evitar custos de manutenção. Os empresários de hoje dão-lhes viagens low-cost. Regredindo à década de 60 Cavaco, o seu governo e as suas gentes voltam a sonhar viver regaladamente à grande e à fascista por conta das remessas dos emigrantes.

Esta filosofia de exploração parasitária é secular. "Os europeus do século XVIII tinham, na sua maior parte, a convicção profunda de que as mulheres não deveriam ter os mesmos direitos e oportunidades dos homens. E no século XVI quase todos os europeus tinham provavelmente a convicção igualamente profunda de que os indios e os negros não tinham alma, o que, do seu ponto de vista, justificava a escravatura". Pensar no século XXI que quem trabalha não tem os mesmos direitos que os que vivem da exploração parasitária do trabalho é uma mania passageira.

1 comentário:

Diogo disse...

A enorme «crise do BES e do GES e quejandos» não passa de areia atirada aos olhos dos ingénuos. Os bancos criam dinheiro a partir do nada num teclado de computador e fazem-no desaparecer da mesma forma. Um espectáculo mediático (organizado pelo Monopólio Bancário Mundial) para esmifrar (mais) 3.900 milhões de Euros à população portuguesa.

A Banca cria dinheiro «out of thin air» que depois troca pelos bens produzidos pelas pessoas. É o parasitismo perfeito!

E, evidentemente que existe um Monopólio Bancário Mundial. De outra forma seria incompreensível que existisse um BCE que (segundo os próprios estatutos) só pode emprestar aos bancos e empresas financeiras a um juro próximo do zero e está terminantemente proibido de emprestar a Estados, Empresas e Famílias.

Donde, os BES, os BBVAs, os BCPs, etc., não passam de meros balcões de um Banco Maior. E os Ricardos, os Ulrichs e tantos outros, apenas meros gerentes de conta.

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http://www.publico.pt/politica/noticia/estado-nao-vai-ser-chamado-a-pagar-eventuais-prejuizos-do-novo-banco-garante-ministra-das-financas-1665758

Jornal Público:

Ministra garante injecção de 3900 milhões e afasta fantasma do BPN

07/08/2014 - 17:23

A unir a oposição no Parlamento esteve a mudança do mundo. Em 15 dias, repetiram as bancadas, o mundo da ministra e do BES alterou-se. "Foi enganada? Não sabia? Sabia e veio enganar os portugueses e os deputados?"