Pesquisar neste blogue

sexta-feira, agosto 29, 2014

Portugueses no Mundo

Os poetas estão a avançar com uns vagares de galinholas. Porra” (Herbert Hélder, 1979
"A última bilha do gás durou dois meses e três dias/com o gás dos últimos dias podia ter-me suicidado/ mas eis que se foram os três dias e estou aqui (...) e eu sensivel apenas ao papel e à esferográfica/ à mão que me administra a alma" (Herberto Helder, in "A Morte sem Mestre")

a mulher morta por inalação de gases quando parou o carro numa estrada no condado de Elizabeth, Newark, EUA, era lembrada  como sendo dócil e muito trabalhadora. Morreu enquanto dormia durante as deslocações entre os quatro empregos que tinha, trabalhos a que se via obrigada para fazer face às despesas. Em dois desses postos de trabalho vendia donuts, em lojas de comida rápida.  Este último turno a que se dirigia e que lhe foi fatal, aconteceu porque pretendia trocar a folga de modo a poder ir ao concerto do fim-de-semana de homenagem a Michael Jackson. (NewJersey.com). Este modo de morrer, da pessoa que trabalha mas de cujo salário não se consegue sustentar senão recorrendo a múltiplos empregos é a verdadeira face da recessão, disse Joseph Seneca, professor de economia na Rutgers University. (NewJersey.com)
7,5 milhões de assalariados através dos Estados Unidos são precários, obrigados a ter mais que um emprego, trabalhando um número infindável de horas. Pela lei da selva vigente, as pessoas são menos conceituadas que os camiões de carga, os quais são obrigados a cumprir horário rigoroso controlado por tacógrafo. Carl Van Horn director do "John J. Heldrich Center for Workforce Development" na Rutgers, afirma que o desejo destas pessoas seria ter um trabalho a tempo inteiro, porém é tarefa impossivel encontrá-lo. Provavelmente, como em Portugal (1), nem constam das estatisticas dos centros de desemprego (RussiaToday)... áh, é verdade, a mulher que morreu chamava-se Maria Fernandes, tinha 32 anos e era portuguesa. Apenas menos um número, dos 2 milhões de portugueses emigrados no portugal sem fronteiras... (Emigrar) 

Sem comentários: