Diego Garcia é uma Base Militar localizada numa ilha coralifera a sul do equador no Oceano Índico. É território herdado do Império Britânico, mas actualmente está sob jurisdição dos Estados Unidos em regime de arrendamento. É uma das instalações militares estrategicamente mais importantes e secretas dos norte-americanos fora dos Estados Unidos. Acessível somente por transporte militar, a base era um interface pouco conhecido de lançamento de operações, até à chegada dos Esquadrões AeroTransportados que participam nas guerras contra o Iraque e Afeganistão e agora o Paquistão - e suspeita-se poder abrigar em regime ultra-secreto prisões da CIA, onde os suspeitos de terrorismo são interrogados e torturados. Será possível que o vôo MH 370 da Malaysia Airlines possa não ter sido detectado pelas tecnologias mais sofisticadas dos Estado Unidos quando se confirma que, depois do desvio da rota voou tão perto de Diego Garcia?
No dia 8 de Março, um carregamento "altamente suspeito" oriundo dos Estados Unidos terá sido transferido para o avião da Malaysia Airlines, onde embarcaram igualmente quatro sócios chineses duma empresa de semi-condutores, provavelmente relacionados com a referida carga. Uma hora depois de descolar o Ministério de Segurança Chinês teria sido informado da suspeita relativa à carga transportada pelo avião. O desaparecimento da aeronave converte o famoso multimilionário Jacob Rothschild no único proprietário dessa importante patente, a qual é registada a nível global quatro dias depois em New York.
Um novo relatório que circula pela internet supostamente divulgado pelo Departamento Central de Inteligência das Forças Armadas da Federação Russa (GRU) a 30 de Março não deixa dúvidas quanto às razões pelas quais o presidente Barack Obama alertou esta semana que o seu maior medo não era a Rússia, mas a explosão de uma bomba nuclear no coração de um qualquer alvo estratégico norte-americano, por exemplo, o Centro de Operações de Bombardeamento da USAF na base de Diego Garcia. O piloto Zaharie Ahamd Shah, teria sido o "elemento da CIA" na operação (cabendo-lhe desempenhar o mesmo papel de idiota útil de Lee Oswald no assassinato de Kennedy). O avião levaria a tal "bomba suja conhecida que jamais foi construída" nas palavras de Obama. O que inicialmente teria levantado as suspeitas do GRU foi a morte em circunstâncias igualmente suspeitas dos dois Navy Seals relacionados com a carga do avião, Mark Daniel Kennedy e Jeffrey Keith Reynolds, ambos contratados da empresa de segurança privada "Trident Group" com séde em Virginia Beach, no Estado da Virginia, o mesmo onde se situa o quartel de treino militar de operações especiais de combate naval e demolições (SEAL). O sistema de controlo remoto usado no desvio do avião, que ocorre no mesmo período em que as telecomunicações electrónicas das vizinhas ilhas Spratly operadas pela "China Mobile" são neutralizadas, é o mesmo sistema utilizado com o desvio dos aparelhos no 11 de Setembro de 2001 nos ataques false-flag em New York. É importante assinalar que o fabricante dos sistema FTS, o israelo-americano Dov Zakheim, pertenceu ao grupo neocon dos "falcões de guerra" de Bush, que muitos acreditam tenha sido um dos mentores dos ataques do 11 de Setembro, cumprindo um programa teórico-operacional intitulado "Reconstruindo as Defesas da América", que fazia notar a necessidade de um "Novo Pearl Harbor", para poderem avançar com os objectivos no terreno.
Seja qual for das duas a motivação para mais este misterioso episódio, 1. os chips do banqueiro Rothschild roubados à China, ou 2. a operação false-flag dos EUA, (a possibilidade de um ataque real a Diego Garcia é remota; quem teria meios logísticos para o levar a cabo?) o modus-operandi provavelmente terá sido este: o aparelho é interceptado quando navegava em piloto automático. Assumido o controlo remoto a partir de terra, este é levado a subir até uma altitude próxima da estratosfera. Passageiros e tripulação ficam inanimados, acabando por morrer por asfixia. O avião é levado a aterrar em Diego Garcia já sem sinais de vida a bordo. Depois da "carga suspeita" ser retirada e tratada, a aeronave é levada novamente a levantar vôo, sendo programada para se despenhar no oceano num local onde os destroços serão algum dia encontrados.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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segunda-feira, março 31, 2014
domingo, março 30, 2014
a Copa Mundial de Futebol e as comemorações do "Fim da Ditadura Militar
A polícia tem usado razões fabricadas para justificar a repressão contra as comunidades pobres e movimentos sociais anti-capitalistas, que estão à frente na poderosa contestação contra a organização da Copa Mundial de Futebol opondo-lhe uma Copa da Razão num país em que a população tem carências básicas dos bens e serviços mais elementares.
Desde que fomos "descobertos", “de 1500 para cá, tudo é feito na base da tortura, diz a relatora da ONU Margarida Pressburguer.
a violência policial é endémica no Brasil, e é a cara do racismo económico, da opressão social , da estigmatização e criminalização dos pobres num país com a desigualdade mais grave no mundo. Conforme as pessoas conseguem ficar mais e mais organizadas para combater os crimes económicos o Estado tem vindo a implementar leis "anti -terrorismo", para silenciar os protestos contra a Copa do Mundo da FIFA - que na verdade é uma nova jornada de acumulação capitalista, enquanto 120 mil pessoas estão a ser expulsas à força para que o Estado e a classe capitalista possam transformar os seus terrenos em lucro.
Essas leis visam transformar qualquer pessoa que protesta contra a Copa do Mundo da FIFA num "terrorista". Assim, por exemplo, se os residentes no Brasil protestam porque não querem ver as suas crianças morrer à porta do hospitais, eles serão considerados "terroristas" por parte do Estado brasileiro. Um menino de 19 anos morreu depois de ver recusada ajuda num hospital, as imagens neste video da Globo deveras perturbador mostram os seus últimos momentos de agonia...mas há mais muitos milhares de casos originados pelo Estado e pelo seu principal instrumento de repressão: a Policia e o Exército, instituições herdadas de uma das mais criminosas ditaduras que se viram na América Latina.
Num novo episódio esta semana, Policias militares e Tropas do Exército invadiram e ocuparam outra favela, chamada Maré, no Rio de Janeiro. Ontem, pelo menos, um outro rapaz foi morto. Como habitualmente não haverá investigação. A primeira foto (feita por Ricardo Moraes da Reuters) mostra a Polícia Militar a lidar com os terríveis "traficantes de drogas". A segunda imagem mostra a mãe lavando o sangue do seu filho morto em frente da sua casa.
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Desde que fomos "descobertos", “de 1500 para cá, tudo é feito na base da tortura, diz a relatora da ONU Margarida Pressburguer.
a violência policial é endémica no Brasil, e é a cara do racismo económico, da opressão social , da estigmatização e criminalização dos pobres num país com a desigualdade mais grave no mundo. Conforme as pessoas conseguem ficar mais e mais organizadas para combater os crimes económicos o Estado tem vindo a implementar leis "anti -terrorismo", para silenciar os protestos contra a Copa do Mundo da FIFA - que na verdade é uma nova jornada de acumulação capitalista, enquanto 120 mil pessoas estão a ser expulsas à força para que o Estado e a classe capitalista possam transformar os seus terrenos em lucro.
Essas leis visam transformar qualquer pessoa que protesta contra a Copa do Mundo da FIFA num "terrorista". Assim, por exemplo, se os residentes no Brasil protestam porque não querem ver as suas crianças morrer à porta do hospitais, eles serão considerados "terroristas" por parte do Estado brasileiro. Um menino de 19 anos morreu depois de ver recusada ajuda num hospital, as imagens neste video da Globo deveras perturbador mostram os seus últimos momentos de agonia...mas há mais muitos milhares de casos originados pelo Estado e pelo seu principal instrumento de repressão: a Policia e o Exército, instituições herdadas de uma das mais criminosas ditaduras que se viram na América Latina.
Num novo episódio esta semana, Policias militares e Tropas do Exército invadiram e ocuparam outra favela, chamada Maré, no Rio de Janeiro. Ontem, pelo menos, um outro rapaz foi morto. Como habitualmente não haverá investigação. A primeira foto (feita por Ricardo Moraes da Reuters) mostra a Polícia Militar a lidar com os terríveis "traficantes de drogas". A segunda imagem mostra a mãe lavando o sangue do seu filho morto em frente da sua casa.
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sábado, março 29, 2014
"descobrimos a pólvora, agarra aí o Estado, para nós nos agarrarmos a ele"
Falidos os bancos e os "empresários" privados sem crédito, a ideia do artigo publicado no suplemento "Dinheiro Vivo" é transmitir que o Estado deve voltar a ser o principal motor da Economia, apesar do embuste que deve ser amputado e diminuido. Mas não se pense que o velado desejo de intervenção do Estado, vindo de quem vem (um obscuro advogado administrador de empresa portuguesa contratado pela filha do presidente de Angola), é para pôr o Estado a funcionar como garante de que nenhum dos cidadãos que compõem a Sociedade será abandonado á sua sorte. O que as elites de sempre pretendem, tal como pretenderam e funcionou com os Descobrimentos, é que o Estado exista, seja forte e interventivo... para que possa funcionar de forma a ser sugado pela ínfima camada de parasitas nacionais de sempre, meros serventuários dos investidores estrangeiros. Fica um relato de época no reinado de Don João II - que permanece perfeitamente actual.
"A construção da feitoria de São Jorge da Mina constitui a peça fundamental em que se baseou todo o nosso comércio na costa ocidental de África ao longo de todo o século XV. Em Lisboa instalou-se a Casa da Guiné, que vinha transferida de Lagos e que recebia os escravos e outros produtos. Mais tarde passou a chamar-se Casa da Índia. Qualquer mercadoria vinda do Ultramar teria de ser aqui despachada. Daqui seguiam as mercadorias para a Flandres e Mediterrâneo.
Até ao fim do século XV e no reinado de D. João II, as despesas estavam equilibradas com as receitas, mas a partir do reinado de D. Manuel o défice financeiro passou a ser permanente. E isto apesar das somas enormes que com (as carreiras das naus contratadas por empresários e banqueiros estrangeiros, como os judeus-alemães Fugger) se obtiveram com os produtos vindos do Oriente, grande parte delas consumidas no luxo da Corte e nas dádivas feitas pelo Rei à multidão de parasitas que ocorriam à capital. Em termos gerais, o que se passava era que os portugueses gastavam vidas e cabedais a irem buscar as mercadorias em bruto ao Oriente (a parte mais difícil da operação) e depois estes eram descarregados em Lisboa e seguiam directamente para os seus destino na Europa do norte, conforme previamente arrematados pelos comerciantes estrangeiros. Grande parte do dinheiro (comissões) ficavam na Aristocracia, que ia depois gastá-lo a comprar todos os produtos manufacturados a esses mesmos estrangeiros, dado que o reino não tinha capacidade de os produzir na sua maior parte, ou em quantidade que bastasse. A situação continha ainda várias agravantes: a primeira tem a ver com o facto de não serem os portugueses a colocarem os seus produtos nos mercados consumidores, isto é, deixávamos que outros o fizessem por nós, o que à partida nos retirava vantagens, empregos e influências; em segundo lugar, do dinheiro que se arrecadava, nada se convertia em funções reprodutivas, não se precavendo o futuro. Mais tarde, tínhamos ainda de comprar produtos além fronteiras para os comerciantes no Ultramar, já que não os produzíamos nós mesmos. As noticias das riquezas provocaram uma corridas das populações que viviam em condições miseráveis a Lisboa. Todos queriam embarcar. Despovoou-se o reino e muitas terras agrícolas foram abandonadas. Quando, no reinado de D. João III, se deu conta do descalabro, a situação era já muito grave, e não foi possível saneá-la. Com o reinado de D. Sebastião e a crise da sucessão, tudo se esboroou. Para fazer face ao défice, pedia-se dinheiro emprestado na Flandres, o que se passou a fazer sucessivamente de anno para ano, acumulando-se deste modo enormes dívidas. E, a pouco e pouco, ao lado da riqueza e da ostentação vivia a pobreza, a ociosidade e a fome, começando a faltar géneros e braços para trabalhar. Lisboa parecia a Roma dos tempos da decadência…" (1)
Estas são imagens impressionantes desta semana a bordo de um dos navios de buscas pelo avião da Malaysia Airlines no Oceano Índico... por aqui pode-se imaginar os navegadores portugueses a caminho da Índia nos anos 1450... e do pobre povo de tan grande heroismo se van pera encher a pansa dos rvcos ficantes
(1) texto adaptado de “A Evolução do Conceito Estratégico Ultramarino Português, da Conquista de Ceuta à Conferência de Berlim” (aqui)
"A construção da feitoria de São Jorge da Mina constitui a peça fundamental em que se baseou todo o nosso comércio na costa ocidental de África ao longo de todo o século XV. Em Lisboa instalou-se a Casa da Guiné, que vinha transferida de Lagos e que recebia os escravos e outros produtos. Mais tarde passou a chamar-se Casa da Índia. Qualquer mercadoria vinda do Ultramar teria de ser aqui despachada. Daqui seguiam as mercadorias para a Flandres e Mediterrâneo.
Antecedentes e Motivações |
Estas são imagens impressionantes desta semana a bordo de um dos navios de buscas pelo avião da Malaysia Airlines no Oceano Índico... por aqui pode-se imaginar os navegadores portugueses a caminho da Índia nos anos 1450... e do pobre povo de tan grande heroismo se van pera encher a pansa dos rvcos ficantes
(1) texto adaptado de “A Evolução do Conceito Estratégico Ultramarino Português, da Conquista de Ceuta à Conferência de Berlim” (aqui)
sexta-feira, março 28, 2014
Esqueçam a Rússia, fraccionem-se sob a pata do Imperialismo norte-americano
"Os combustíveis fósseis não devem ser usados como moeda de troca geopolítica, nem devem ser as corporações gigantes do petróleo e gás a escrever elas a nossa política externa" (Directiva do Departamento de Energia aprovada pala Administração dos EUA)
"Uma vez que temos um acordo comercial preste a funcionar" disse Obama na entrevista colectiva em Bruxelas, referindo-se ao Tratado de Comércio Transatlântico e Parceria de Investimento" actualmente em "negociação", as licenças de exportação para projetos de gás natural liquefeito destinado à Europa será muito mais fácil, algo que é obviamente relevante no ambiente geopolítico de hoje"
traduzindo, Esqueçam o gás russo, abram as vossas reservas de xisto à exportação das nossas técnicas de "fracking" pelas nossas empresas para atender às necessidades de energia da Europa, utilizando tecnologia profundamente nociva para o ambiente que está actualmente a ser condenada em todo o mundo. (noticia na Common Dreams)
O que é o fracking? É uma técnica de fraccionamento hidráulico usando perfuração profunda e a injecção de fluidos para o solo a alta pressão, a fim de fracturar rochas de xisto para libertar o gás natural existente no seu interior. Sabendo-se as restrições existentes para fazer um simples furo para abastecimento de água, imagine-se a utilização do "fracking" no Alentejo, que é rico em xisto, contaminando os já de si debilitados veios freáticos. Mais de 600 tipos de produtos químicos são utilizados nos fluidos injectados, incluindo alguns conhecidos por serem cancerígenos e contendo toxinas que envenenam os solos. Veja aqui a quantidade descomunal de meios necessários para produzir uma quantidade relativamente escassa de gás.
"Uma vez que temos um acordo comercial preste a funcionar" disse Obama na entrevista colectiva em Bruxelas, referindo-se ao Tratado de Comércio Transatlântico e Parceria de Investimento" actualmente em "negociação", as licenças de exportação para projetos de gás natural liquefeito destinado à Europa será muito mais fácil, algo que é obviamente relevante no ambiente geopolítico de hoje"
traduzindo, Esqueçam o gás russo, abram as vossas reservas de xisto à exportação das nossas técnicas de "fracking" pelas nossas empresas para atender às necessidades de energia da Europa, utilizando tecnologia profundamente nociva para o ambiente que está actualmente a ser condenada em todo o mundo. (noticia na Common Dreams)
O que é o fracking? É uma técnica de fraccionamento hidráulico usando perfuração profunda e a injecção de fluidos para o solo a alta pressão, a fim de fracturar rochas de xisto para libertar o gás natural existente no seu interior. Sabendo-se as restrições existentes para fazer um simples furo para abastecimento de água, imagine-se a utilização do "fracking" no Alentejo, que é rico em xisto, contaminando os já de si debilitados veios freáticos. Mais de 600 tipos de produtos químicos são utilizados nos fluidos injectados, incluindo alguns conhecidos por serem cancerígenos e contendo toxinas que envenenam os solos. Veja aqui a quantidade descomunal de meios necessários para produzir uma quantidade relativamente escassa de gás.
quinta-feira, março 27, 2014
Europa, do Sonho ao Pesadelo
"Qualquer pessoa que olha para a história da União Europeia e ainda nega que existe uma conspiração envolvida na sua criação é verdadeiramente uma causa perdida" (David Icke)
O ex-dissidente soviético, Anatoliy Golitsyn, disse que o Parlamento Europeu lhe lembra o Soviete Supremo revisionista de Khrushchov, que foi manipulado para parecer 'supremo' quando de facto o controlo estava realmente nas mãos dos burocratas do Politburo. "Quando você olha para o tipo de corrupção na União Europeia, é exactamente o mesmo tipo de corrupção soviética, só que na UE, mais grave ainda, a corrupção funciona de cima para baixo, ao contrário de fluir de baixo para cima como acontecia na decadente URSS depois do XX Congresso.
"A conspiração que visa a tomada do poder global está a ser imposta através do "tiptoe" totalitário (a táctica do "pé ante pé") e do tacticismo do "Problema-Reacção-Solução - ou seja, secretamente os globalistas criam um problema, desencadeia-se uma reacção do público tal como 'temos que fazer alguma coisa', e depois os mesmo globalistas oferecem as soluções para os problemas que eles mesmo secretamente criaram". O problema criado aos 500 milhões de europeus foi o Tratado de Maastricht. O facto do actual "bando dos quatro" estar por trás desses planos como executivos ao serviço da banca global não é assim surpresa alguma:
• Rompuy tornou-se presidente do Conselho Europeu, com a tarefa específica de supervisionar a integração política e financeira da UE.
• Mario Draghi do BCE é um vice-presidente e ex-director-gerente do Sionista Rothschild Goldman Sachs International, um dos responsáveis pela destruição da economia grega que inaugurou a crise do Euro.
• José Manuel Durão Barroso é o arrogante moço de recados administrando o Projecto Europeu no seu centro (Bruxelas) como o burocrata-chefe da Comissão da UE.
• Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo, foi um dos principais arquitectos do Tratado de Maastricht (que visou a destruição de soberania dos Estados).
O que atendendo ao reforço da parceria China-Federação Russa celebrada no Tratado de Cooperação de Shangai poderá num futuro próximo conduzir os povos europeus a uma catástrofe sem precedentes: o envolvimento numa nova guerra imperialista. Isto é, se os europeus se deixarem embalar pelas ambições dos ricos em detrimento da cada vez mais agravada situação dos pobres.
uma Europa vigiada, livre do sonho Socialista |
Bruxelas ontem |
• Rompuy tornou-se presidente do Conselho Europeu, com a tarefa específica de supervisionar a integração política e financeira da UE.
• Mario Draghi do BCE é um vice-presidente e ex-director-gerente do Sionista Rothschild Goldman Sachs International, um dos responsáveis pela destruição da economia grega que inaugurou a crise do Euro.
• José Manuel Durão Barroso é o arrogante moço de recados administrando o Projecto Europeu no seu centro (Bruxelas) como o burocrata-chefe da Comissão da UE.
• Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo, foi um dos principais arquitectos do Tratado de Maastricht (que visou a destruição de soberania dos Estados).
a União Europeia foi criada tendo como centro uma Alemanha ocupada e subjugada militar e economicamente aos interesses imperialistas norte-americanos.
"A crise da Ucrânia e as aspirações expansionistas da Rússia impõem que "todos os Estados contribuam para a defesa" dos parceiros da NATO", foi o recado que Barack Obama deixou ontem na cimeira União Europeia-Estados Unidos, em Bruxelas. O que atendendo ao reforço da parceria China-Federação Russa celebrada no Tratado de Cooperação de Shangai poderá num futuro próximo conduzir os povos europeus a uma catástrofe sem precedentes: o envolvimento numa nova guerra imperialista. Isto é, se os europeus se deixarem embalar pelas ambições dos ricos em detrimento da cada vez mais agravada situação dos pobres.
quarta-feira, março 26, 2014
Audi... de Auditoria
o cruzamento de motivos entre o cartaz que representa a rainha Maria Antonieta e a grave condição do povo, condiz... o nome popular por que era conhecida a "rainha estrangeira" em Paris era o de "Madame Défice", precisamente por ter obrigado o aristocrático esposo e seus governantes a endividar o pais para lhe comprar toda a espécie de tralha superluxuosa... e depois dizem que nós os radicais de esquerda é que somos violentos por então lhe termos decapitado a Dívida
O Governo dito português, ao mesmo tempo que sorteia carros de luxo ao melhor estilo de aldrabão de feira, está a sugar aos cidadãos contribuintes em impostos e cortes o dobro do que cobrava à data de chegada da Troica. O dinheiro que roubam duplica e essa “evolução” ocorre em paralelo com a taxa de pobreza que não pára de aumentar, onde o povo não tem a mínima confiança nos subservientes governantes, a par com a prosperidade da corrupção, enquanto é atacado pela nomenklatura da “consolidação orçamental”, sem redistribuição equitativa dos rendimentos sociais, sem assistência ao desemprego, sem apoios na educação, nos sistemas públicos de saúde. Para onde vai o dinheiro? Para a clientela de um Estado que perdoa milhões a administradores de bancos e às pessoas comuns move uma tenaz
Apesar do esbulho, a Dívida subiu mais 6,1 por cento… mas os Juros da Dívida subiram 54 por cento !!. nos primeiros dois meses que 2014 leva foram cobrados pela Troica dos Credores Internacionais 212,145 milhões de euros só em juros! E o Estado (do estado ao que isto chegou) espera pagar 7,3 mil milhões de euros só em juros durante o ano de 2014 – ou seja, 4,4 por cento do PIB. Esta é a génese do negócio do qual beneficiam os investidores-especuladores estrangeiros e os seus homens de mão dentro da coligação alargada pss-cds-ps. Que “dívida” é esta e porque é que o cidadão contribuinte não dispõe de habilitações democráticas para exigir uma auditoria às contas de todos os responsáveis por um processo de endividamento mais que suspeito de práticas fraudulentas? Se um Governo constituído por uma maioria alargada de forças politicas democráticas e patrióticas suspendesse de imediato um tal tributo pagos aos exploradores do povo seria quando bastava para o défice cumprir os parâmetros determinados pela União Europeia (não estando de fora esta ser questionada nos seus objectivos)
terça-feira, março 25, 2014
Saída do Euro, porquê?
"Quando o Governo português se declarou "bom aluno" de Bruxelas ainda não tinha avaliado convenientemente a qualidade dos mestres" (José Medeiros Ferreira)
"O problema da dívida é europeu e não apenas um problema português" (João Cravinho)
"As lideranças politicas de centro-direita salvaram a Europa e o Euro" (Passos Coelho"
"É no quadro do "colete de forças do Euro e das Dívidas Públicas, com desrespeito pela soberania popular e da lei, que a partir de Berlim se esboçaram teorias totalitárias (artigo de opinião no Ionline)
É impossível construir um movimento sem ter um entendimento comum do problema que estamos a tentar resolver. A dificuldade em unir a esquerda é que todos nós vermos o mundo a partir de diferentes perspectivas, às vezes radicalmente divergentes.
Para construir um movimento de influência suficiente para mudar a trajectória perigosa que o mundo toma actualmente, precisamos ser capazes de obter a mais ampla coligação de indivíduos das mais diversas filosofias possíveis. Estamos confrontados como uma poderosa rede de indivíduos ricos e influentes, que estabeleceram como objectivo comum consolidar o seu controlo sobre todas as nações do mundo e seus recursos. O nosso objectivo tem de ser igualmente simples e deve apelar para as pessoas de todas as classes sociais proletarizadas e de todas as ideologias políticas progressistas. Para desmantelar a Nova Ordem Mundial, é preciso compreender como as opiniões são formadas e usar todas as terapias possiveis para explicar como até mesmo as crenças mais profundas podem ser contestadas e alteradas. (Soldados pela Paz Internacional)
"O problema da dívida é europeu e não apenas um problema português" (João Cravinho)
"As lideranças politicas de centro-direita salvaram a Europa e o Euro" (Passos Coelho"
"É no quadro do "colete de forças do Euro e das Dívidas Públicas, com desrespeito pela soberania popular e da lei, que a partir de Berlim se esboçaram teorias totalitárias (artigo de opinião no Ionline)
É impossível construir um movimento sem ter um entendimento comum do problema que estamos a tentar resolver. A dificuldade em unir a esquerda é que todos nós vermos o mundo a partir de diferentes perspectivas, às vezes radicalmente divergentes.
Para construir um movimento de influência suficiente para mudar a trajectória perigosa que o mundo toma actualmente, precisamos ser capazes de obter a mais ampla coligação de indivíduos das mais diversas filosofias possíveis. Estamos confrontados como uma poderosa rede de indivíduos ricos e influentes, que estabeleceram como objectivo comum consolidar o seu controlo sobre todas as nações do mundo e seus recursos. O nosso objectivo tem de ser igualmente simples e deve apelar para as pessoas de todas as classes sociais proletarizadas e de todas as ideologias políticas progressistas. Para desmantelar a Nova Ordem Mundial, é preciso compreender como as opiniões são formadas e usar todas as terapias possiveis para explicar como até mesmo as crenças mais profundas podem ser contestadas e alteradas. (Soldados pela Paz Internacional)
segunda-feira, março 24, 2014
ora cá está ela
Ioulia Tymoshenko e o seu Mecenas, um impersonificado com o outro através de pensamentos encobertos pela kipa e pelo toucado... aqui só não aparece o que está oculto
e o que ela disse: "Isto está a ir longe demais! que droga! Devemos pegar em armas e dar porrada nesses malditos katsaps [palavra ucraniana usada para se referir aos russos em tom pejorativo], juntamente com o seu líder". Interessante, vindo de uma personalidade politica que foi condenada a 7 anos de prisão precisamente por actos de corrupção em negócios com os russos dos quais o Estado reclamou uma indemnização de 188 milhões de dólares. E face ao perdão do crime pelo governo terrorista instalado na Ucrânia (1), de novo Tymoshenko desabafa: "vou levantar o Mundo para reduzir a Rússia a cinzas"
adenda
A extrema-direita no governo golpista de Kiev é mais numerosa do que diziam os relatos iniciais. Aqui está a sua composição.
e o que ela disse: "Isto está a ir longe demais! que droga! Devemos pegar em armas e dar porrada nesses malditos katsaps [palavra ucraniana usada para se referir aos russos em tom pejorativo], juntamente com o seu líder". Interessante, vindo de uma personalidade politica que foi condenada a 7 anos de prisão precisamente por actos de corrupção em negócios com os russos dos quais o Estado reclamou uma indemnização de 188 milhões de dólares. E face ao perdão do crime pelo governo terrorista instalado na Ucrânia (1), de novo Tymoshenko desabafa: "vou levantar o Mundo para reduzir a Rússia a cinzas"
adenda
A extrema-direita no governo golpista de Kiev é mais numerosa do que diziam os relatos iniciais. Aqui está a sua composição.
domingo, março 23, 2014
como é possivel?
Três fait-divers, um por cada partido com assento no Parlamento, alegraram a agenda dos jornais e televisões por estes dias.
1. (PSD) O comentador que prediz o futuro lendo os astros, saiu-se com a adivinhação de que o Governo (no Documento de Estratégia Orçamental) já anda a preparar mais um corte de 1,7 mil milhões que implicam mais reduções salariais. 2. (CDS) A presidente da Assembleia da República Assunção Esteves designou a vice-presidente Teresa Caeiro para representar a "casa do povo" nas exéquias do ex-ministro Medeiros Ferreira... mas a deputada Teresa chegou ao velório tarde demais, com a porta da igreja já encerrada. 3. (PS) João Cravinho, o principal mentor do Manifesto dos 70 pelo prolongamento da Dívida e dos Juros a pagar, ocupa uma posição de relevo no Banco de Investimento Europeu (BEI) que foi a entidade que mais dinheiro emprestou para financiar PPPs, o esquema que mais endividou o país. Faz sentido.
Nos anos que vão de 1994 a 2000, a dívida pública portuguesa, então expressa em Escudos, desceu de 57,3% para 48,4 % do PIB. E desde que há catorze anos adoptámos o Euro, a Dívida pública portuguesa subiu de 48,4%, em 2000, até 128,7%, em Dezembro de 2013, e chegará aos 140% do PIB no próximo mês de Setembro. Por ocasião do 25 de Abril, 40% do PIB português era gerado na indústria. Hoje, por virtude da adesão ao Euro, apenas 13% do PIB é gerado no sector industrial secundário (o industrial primário foi extinto). E para que a desgraça fosse ainda maior, apenas 2% do PIB tem hoje origem nos sectores da agricultura e pescas, que foi o que sobrou do sector primário. Portugal tornou-se assim, um país economicamente inviável, desindustrializado e sob um ataque cerrado ao ensino público - cumprindo a politica dos lacaios do neoliberalismo porque o que lhes interessa é que o povo seja analfabeto.
No programa PRÓS&PRÓS de amanhã (que insistem em designar de Prós&Contras) entre os defensores do pagamento da Dívida e da política de Austeridade, não estará nenhum representante da opção de suspender imediatamente o pagamento da Dívida
1. (PSD) O comentador que prediz o futuro lendo os astros, saiu-se com a adivinhação de que o Governo (no Documento de Estratégia Orçamental) já anda a preparar mais um corte de 1,7 mil milhões que implicam mais reduções salariais. 2. (CDS) A presidente da Assembleia da República Assunção Esteves designou a vice-presidente Teresa Caeiro para representar a "casa do povo" nas exéquias do ex-ministro Medeiros Ferreira... mas a deputada Teresa chegou ao velório tarde demais, com a porta da igreja já encerrada. 3. (PS) João Cravinho, o principal mentor do Manifesto dos 70 pelo prolongamento da Dívida e dos Juros a pagar, ocupa uma posição de relevo no Banco de Investimento Europeu (BEI) que foi a entidade que mais dinheiro emprestou para financiar PPPs, o esquema que mais endividou o país. Faz sentido.
como é possivel? continuar-se a votar sempre nos mesmos?
Nos anos que vão de 1994 a 2000, a dívida pública portuguesa, então expressa em Escudos, desceu de 57,3% para 48,4 % do PIB. E desde que há catorze anos adoptámos o Euro, a Dívida pública portuguesa subiu de 48,4%, em 2000, até 128,7%, em Dezembro de 2013, e chegará aos 140% do PIB no próximo mês de Setembro. Por ocasião do 25 de Abril, 40% do PIB português era gerado na indústria. Hoje, por virtude da adesão ao Euro, apenas 13% do PIB é gerado no sector industrial secundário (o industrial primário foi extinto). E para que a desgraça fosse ainda maior, apenas 2% do PIB tem hoje origem nos sectores da agricultura e pescas, que foi o que sobrou do sector primário. Portugal tornou-se assim, um país economicamente inviável, desindustrializado e sob um ataque cerrado ao ensino público - cumprindo a politica dos lacaios do neoliberalismo porque o que lhes interessa é que o povo seja analfabeto.
(grafitti em frente da Uni.Nova, que já foi apagado pela brigada de limpeza do António Costa)
No programa PRÓS&PRÓS de amanhã (que insistem em designar de Prós&Contras) entre os defensores do pagamento da Dívida e da política de Austeridade, não estará nenhum representante da opção de suspender imediatamente o pagamento da Dívida
sábado, março 22, 2014
à atenção do nosso caixeiro viajante de negócio dourados com estrangeiros
quem papa os vistos dourados para a circulação de capitais de forma lícita no espaço europeu?
Para que se diga algo sério sobre isto é necessário destacar em primeiro lugar que os cidadãos têm de se familiarizar com a ideia de que temos dois governos, um que opera mais ou menos em aberto, produz paleio de engate nas televisões, apela ao voto e, de forma mais ou menos interessante ou insuportável entretém a maioria da malta; o outro é o governo paralelo que tem crescido de forma exponencialmente gigantesca na última década, após a mentira fundadora do 11 de Setembro e que funciona sobre temas top-secret. Têm feito toda a espécie de tropelias mediática para o alcunharem de "Estado Mínimo" em desconstrução (o tal que promete mais 20 anos de miséria em Portugal no mínimo), mas é suficientemente grande para conter lá dentro as agendas de Wall Street, dos cartéis do petróleo, o Pentágono, a NSA, CIA, as empresas privadas de Informações, negócios de droga, lavagem de dinheiro, etc. todas elas estruturas de poder anti-democráticas incorporados dentro dessa parte oculta do governos, algo de que muito poucas democracias se podem gabar de estar livres. Na Grã-Bretanha dois jornalistas ao traçarem uma análise da interacção do Estado com a Religião afirmam que nesse imenso universo existem os tais dois campos, um visível apenas dentro de um quadro cuidadosamente analisado, o segundo que completa a totalidade... visível apenas para Deus. Ora aí está a razão porque a piada do Papa, ele que vê a cena completa pelos olhos de Deus, tem aqui todo o cabimento.
Para que se diga algo sério sobre isto é necessário destacar em primeiro lugar que os cidadãos têm de se familiarizar com a ideia de que temos dois governos, um que opera mais ou menos em aberto, produz paleio de engate nas televisões, apela ao voto e, de forma mais ou menos interessante ou insuportável entretém a maioria da malta; o outro é o governo paralelo que tem crescido de forma exponencialmente gigantesca na última década, após a mentira fundadora do 11 de Setembro e que funciona sobre temas top-secret. Têm feito toda a espécie de tropelias mediática para o alcunharem de "Estado Mínimo" em desconstrução (o tal que promete mais 20 anos de miséria em Portugal no mínimo), mas é suficientemente grande para conter lá dentro as agendas de Wall Street, dos cartéis do petróleo, o Pentágono, a NSA, CIA, as empresas privadas de Informações, negócios de droga, lavagem de dinheiro, etc. todas elas estruturas de poder anti-democráticas incorporados dentro dessa parte oculta do governos, algo de que muito poucas democracias se podem gabar de estar livres. Na Grã-Bretanha dois jornalistas ao traçarem uma análise da interacção do Estado com a Religião afirmam que nesse imenso universo existem os tais dois campos, um visível apenas dentro de um quadro cuidadosamente analisado, o segundo que completa a totalidade... visível apenas para Deus. Ora aí está a razão porque a piada do Papa, ele que vê a cena completa pelos olhos de Deus, tem aqui todo o cabimento.
para aprofundar o tema:
sexta-feira, março 21, 2014
no 15º aniversário da invasão da Jugoslávia pela Nato
Os trágicos acontecimentos de 1999, os bombardeamentos da actual Sérvia com a finalidade de criar dissensões étnicas e fazer implodir um país soberano, foram parte da Operação Allied Force, que durou 78 dias e da qual resultaram mais de 2.000 mortes de civis, incluindo 88 crianças.
"Por três vezes e em lugares diferentes, Lenine escreveu, contra os primeiros ideólogos imperialistas da unidade europeia em nome da paz, que os então chamados estados unidos da Europa ou seriam impossíveis ou reaccionários.
Reaccionária é precisamente a União Europeia de hoje, constituída sob a égide de um acordo intercapitalista encabeçado, para vergonha do povo português, por um contrato diplomático conhecido como o Tratado de Lisboa. A União Europeia não é apenas reaccionária; a União Europeia é a guerra! E, desde logo, a guerra na própria Europa - a União Europeia é a guerra; o imperialismo germânico é a guerra; o imperialismo ianque é a guerra!" (Luta Popular)
A sérvia Jelena Milincic e a norte-americana Anissa Naouai viajaram pela ex-Jugoslávia entre Belgrado, o Kosovo e o Montenegro. Falaram com pessoas que sofreram as atrocidades e horrores da guerra onde perderam entes queridos: "nós procurámos depoimentos importantes, histórias sinceras. A Sérvia não é hoje um país muito grande, e em todos os lugares que fomos, encontrámos pessoas que foram pessoalmente afectadas pelos bombardeamentos, e sentiram o impacto da guerra nesses dias", disse Milincic. O "nosso objectivo era mostrar os aspectos do conflito que não foram vistos nas notícias, as histórias dos civis atingidos por esses dramaticos eventos".
"Por três vezes e em lugares diferentes, Lenine escreveu, contra os primeiros ideólogos imperialistas da unidade europeia em nome da paz, que os então chamados estados unidos da Europa ou seriam impossíveis ou reaccionários.
Reaccionária é precisamente a União Europeia de hoje, constituída sob a égide de um acordo intercapitalista encabeçado, para vergonha do povo português, por um contrato diplomático conhecido como o Tratado de Lisboa. A União Europeia não é apenas reaccionária; a União Europeia é a guerra! E, desde logo, a guerra na própria Europa - a União Europeia é a guerra; o imperialismo germânico é a guerra; o imperialismo ianque é a guerra!" (Luta Popular)
video-promo do documentário de Iva Gocheva, "Porquê?" (Zashto?)
A sérvia Jelena Milincic e a norte-americana Anissa Naouai viajaram pela ex-Jugoslávia entre Belgrado, o Kosovo e o Montenegro. Falaram com pessoas que sofreram as atrocidades e horrores da guerra onde perderam entes queridos: "nós procurámos depoimentos importantes, histórias sinceras. A Sérvia não é hoje um país muito grande, e em todos os lugares que fomos, encontrámos pessoas que foram pessoalmente afectadas pelos bombardeamentos, e sentiram o impacto da guerra nesses dias", disse Milincic. O "nosso objectivo era mostrar os aspectos do conflito que não foram vistos nas notícias, as histórias dos civis atingidos por esses dramaticos eventos".
quinta-feira, março 20, 2014
Siria. Al-Assad está a ganhar a guerra, o pânico instala-se em Israel
a Siria de al-Assad é um exemplo de Estado laico e multicultural no Médio Oriente |
Como se viu, os Estados Unidos atacaram de facto a Síria no dia 3 de Setembro de 2013, mas a Rússia impediu que os mísseis disparados da base militar espanhola de Rota sob o controlo da NATO atingissem Damasco. Foi aí que começou o xeque-mate ao governo Obama e aos neoconservadores belicistas que o controlam.
Kerry, dizia-nos então, milhares de vítimas atrás que o uso de armas quimicas na Síria (provavelmente mais pela Oposição que pelo Governo) era um comportamento intolerável, e que a "comunidade internacional" tinha de reagir contra isso. Por outras palavras, a humanidade inteira deveria condenar o comportamento do regime sírio, mas não o comportamento hipócrita daqueles que viram uns contra outros quando obrigam as facções a comprar armas que os fabricantes precisam de vender para preservar o negócio do terrorismo que tão bem alimenta o mercado financeiro que gere a banca armada, inimiga fidagal da ética na banca. Um dos exemplos mais claros é a Alemanha que vendeu grandes quantidades de gás sarin à Siria, primeiramente ao regime, depois uma parte desviada ou vendida directamente à Oposição. O verdadeiro negócio das guerras é esse, jogar com ambos os lados para facturar. E se não existir Oposição, há que a criar, "democraticamente". Forças como a Jabhat al-Nusra que vemos neste video executando soldados que faziam a protecção a um hospital...
quarta-feira, março 19, 2014
"Processo de Paz", sob o regime de Apartheid?
Os palestinianos não têm nem o direito de utilizar os caminhos principais. Só os carreiros marginais - está lá escrito "Jews Only"! (Só para Judeus) exactamente como no antigo regime racista da África do Sul (cuja economia e finanças aliás está nas mãos de judeus) onde se inscreviam em africander nas tabuletas "only slegs blanks" ou sob a mesma politica de segregação racial nos Estados Unidos até 1964.
Um Povo Esquecido
A história dos Palestinianos não se confina aos que permaneceram no campo de concentração de Gaza e à região ocupada na Cisjordânia. Milhares de expulsos das suas terras em 1948 e os seus descendentes continuam a viver em campos de refugiados no Líbano, na Siria e na Jordânia, aprisionados entre um passado traumático e um futuro sem futuro. Os mais jovens adquiriram aqui os seus próprios traumas. As familias vivem em acampamentos precários, equiparáveis às ruinas onde continuam a viver os que ficaram na Palestina. Sem a mais pequena esperança de sairem desta situação com brevidade, treinam o ressentimento aprendendo como se usa uma arma contra o racismo, a qual, devido ao cerco e à vergonhosa manutenção deste status por parte da ONU e das potências ocidentais, nunca lhe chega.
A qualquer cidadão natural da Palestina que tenha nascido, por exemplo, em Jaffa, Nazareh ou Ascalon, é-lhe vedado o direito de regresso e a poder residir na sua terra. Mas, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo que se reclame judeu pode requerer a sua qualidade de cidadão nacional em Israel. Para auxiliar o elevado propósito de ajudar esses emigrantes a ocupar uma terra alheia, os requerentes recebem ainda um generoso subsidio do Estado de Israel para prover às suas necessidades de instalação e habitação. Vontade politica para a expansão dos colonatos para instalar esta espécie de carne para canhão numa região explosiva é coisa que não falta aos Sionistas. Não é o caso de precisarem de casa à borla, mas a judia Rebbekah Kasner Jentsch (conhecida no meio politico por Angela Merkel), ou a filha de judeus polacos Hillary Rodomski (famosa como Hillary Clinton) poderiam invocar o seu direito a cidadãs do Estado religioso de Israel. Não precisam de invocar essa qualidade, mas é inegável que são serventuárias do regime Sionista. E trabalham no sentido de expandir o Sionismo à escala global (1). A sua "terra prometida" é o mundo que sonham em dominar espezinhando todos os que não professam a sua doutrina racista
(1) o lobie sionista tenta anexar a Europa aos Estados Unidos para sobreviver, desenvolvendo a sua actividade no sentido de: a) construção de uma armadilha para desviar a Europa da autonomia e liberdade dos seus povos b) Ataques em programados em série na Europa, para dominarem a população pelo medo. c) Impor à Europa uma politica assente numa nova Cortina de Ferro. d) Obrigar a Europa a decidir de forma grosseira de que lado está: "ou o Sionismo ou a Liberdade".
Um Povo Esquecido
A história dos Palestinianos não se confina aos que permaneceram no campo de concentração de Gaza e à região ocupada na Cisjordânia. Milhares de expulsos das suas terras em 1948 e os seus descendentes continuam a viver em campos de refugiados no Líbano, na Siria e na Jordânia, aprisionados entre um passado traumático e um futuro sem futuro. Os mais jovens adquiriram aqui os seus próprios traumas. As familias vivem em acampamentos precários, equiparáveis às ruinas onde continuam a viver os que ficaram na Palestina. Sem a mais pequena esperança de sairem desta situação com brevidade, treinam o ressentimento aprendendo como se usa uma arma contra o racismo, a qual, devido ao cerco e à vergonhosa manutenção deste status por parte da ONU e das potências ocidentais, nunca lhe chega.
A qualquer cidadão natural da Palestina que tenha nascido, por exemplo, em Jaffa, Nazareh ou Ascalon, é-lhe vedado o direito de regresso e a poder residir na sua terra. Mas, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo que se reclame judeu pode requerer a sua qualidade de cidadão nacional em Israel. Para auxiliar o elevado propósito de ajudar esses emigrantes a ocupar uma terra alheia, os requerentes recebem ainda um generoso subsidio do Estado de Israel para prover às suas necessidades de instalação e habitação. Vontade politica para a expansão dos colonatos para instalar esta espécie de carne para canhão numa região explosiva é coisa que não falta aos Sionistas. Não é o caso de precisarem de casa à borla, mas a judia Rebbekah Kasner Jentsch (conhecida no meio politico por Angela Merkel), ou a filha de judeus polacos Hillary Rodomski (famosa como Hillary Clinton) poderiam invocar o seu direito a cidadãs do Estado religioso de Israel. Não precisam de invocar essa qualidade, mas é inegável que são serventuárias do regime Sionista. E trabalham no sentido de expandir o Sionismo à escala global (1). A sua "terra prometida" é o mundo que sonham em dominar espezinhando todos os que não professam a sua doutrina racista
(1) o lobie sionista tenta anexar a Europa aos Estados Unidos para sobreviver, desenvolvendo a sua actividade no sentido de: a) construção de uma armadilha para desviar a Europa da autonomia e liberdade dos seus povos b) Ataques em programados em série na Europa, para dominarem a população pelo medo. c) Impor à Europa uma politica assente numa nova Cortina de Ferro. d) Obrigar a Europa a decidir de forma grosseira de que lado está: "ou o Sionismo ou a Liberdade".
terça-feira, março 18, 2014
o Manifesto dos 74, como aliás o Governo, condena os portugueses a pagar uma espécie de imposto vitalicio sobre o endividamento
“Há aquilo que se sabe e há aquilo que se ignora. Entre uma coisa e outra está aquilo que se supõe” (André Gide)
Não adianta 74 dos responsáveis pelo endividamento do país virem agora propôr “reestruturar” a Dívida. De facto a renegociação da Dívida é uma realidade que já está em curso. A alta velocidade com que os Media aldrabam a opinião pública não permite sequer avivar a memória para o facto de em Junho de 2011 a situação de incumprimento do pagamento da dívida pela Grécia motivar uma Cimeira extraordinária da UE. Prazos mais longos para o pagamento e juros mais baixos foram então acordados. Por essa altura disse o “nosso” Governo que Portugal seria igualmente beneficiário dos novos valores propostos: “vendo aumentadas as condições de sucesso do programa da Troika” (sic). O prazo deveria passar dos sete para os 15 anos e os juros dos empréstimos fixavam-se a um tecto máximo de 3,5 por cento. Viu-se!, a partir daí os juros não pararam de aumentar, ultrapassando os 6 por cento.
O que se passou efectivamente foi que, na sequência da venda especulativa de milhares de milhões de títulos financeiros oriundos do esquema de Ponzi norte americanos aos bancos portugueses, quando a vigarice colapsou os “nossos” banqueiros face ao risco de incumprimento obrigaram o Estado a assumir estes valores como dívida soberana (2010). Essa “Dívida”, espalhada por um sem número de entidades, fundos de investimento e bancos privados estrangeiros, principalmente alemães, foi sendo progressivamente transferida para a responsabilidade da banca nacional. É um longo processo de trafulhice continuada que ainda não está concluído. Mas quando os governantes , cavaco&compª viram em finais de 2013 que a coisa estava bem encaminhada, missão cumprida, trataram de arranjar uma estrangeirinha para retirar Vitor Gaspar de cena, promovendo-o para actividades mais úteis ao serviço dos credores. Ficaram então em condições de anunciar “uma retoma” e uma descida dos juros, como invocando um milagre para os 4,5 por cento disse o ministro Machete. (Como assim? Se três anos antes tinham afirmado que os juros seriam de 3,5 por cento?). Com esta jogada, a Dívida que antes não chegava aos 100 por cento subiu para valores perto de 130 por cento.
Cai o pano. Saído dos bastidores Passos Coelho vem agora afirmar que Portugal está em condições de cumprir o Tratado Europeu que impôs a sua transferência para a Lei Nacional, isto é, que obriga o país a reduzir progressivamente o endividamento para um valor de referência próximo dos 60 por cento do PIB. O que pelas contas actuais se verificará só daqui a 66 anos. Isto é o que se infere do que PSD-PS-CDS dizem reunidos, Dupont e Dupond e a respectiva bengala. Partindo do principio que as contas não estão mais uma vez aldrabadas ou que o povo esqueceu a criminosa burla original que tem levado Portugal ao desmantelamento social.
noticia de Junho 2011 (ampliar) |
o relógio do Portas e o relógio do Passos |
Cai o pano. Saído dos bastidores Passos Coelho vem agora afirmar que Portugal está em condições de cumprir o Tratado Europeu que impôs a sua transferência para a Lei Nacional, isto é, que obriga o país a reduzir progressivamente o endividamento para um valor de referência próximo dos 60 por cento do PIB. O que pelas contas actuais se verificará só daqui a 66 anos. Isto é o que se infere do que PSD-PS-CDS dizem reunidos, Dupont e Dupond e a respectiva bengala. Partindo do principio que as contas não estão mais uma vez aldrabadas ou que o povo esqueceu a criminosa burla original que tem levado Portugal ao desmantelamento social.
segunda-feira, março 17, 2014
os 634 pontos onde o avião da Malaysia Airlines poderia ter aterrado
fontes oficiais têm vindo a afirmar que o vôo poderia ter continuado por mais 2.200 milhas náuticas a partir da última posição conhecida do avião no dia 8 de Março. Confirmado é que foi desviado e teria voado horas até desaparecer dos radares. Neste mapa indica-se os 634 locais onde poderia ter aterrado. Estamos perplexos, afirmam as autoridades
actualização
* "Está em marcha a culpabilização do piloto que se presume ser um "fanático" por ter usado uma T-shirt estampada com a frase "a Democracia Está Morta" (a ler no DailyMail)
* ¿Se foi sequestro porque não pedem os sequestradores algo? se o avião caiu na água porque continuam os telemóveis a funcionar? (a pista americana)
actualização
* "Está em marcha a culpabilização do piloto que se presume ser um "fanático" por ter usado uma T-shirt estampada com a frase "a Democracia Está Morta" (a ler no DailyMail)
* ¿Se foi sequestro porque não pedem os sequestradores algo? se o avião caiu na água porque continuam os telemóveis a funcionar? (a pista americana)
domingo, março 16, 2014
foi num dia 14 de Março que o maior pensador de sempre, nos legou o seu pensamento... para sempre
"Não existe o menor vestigio de utopia em Marx, no sentido que ele tenha inventado ou imaginado uma "nova sociedade". Não, ele estudou o nascimento de uma nova sociedade a partir da velha sociedade, as formas de transição a partir das antigas segundo um processo histórico natural" (Lenine, 1921)
"Considere-se, por exemplo, a previsão de como o conflito inerente entre o Capital e o Trabalho se manifestaria. Como Marx escreveu em O Capital, "as empresas buscam os lucros e a produtividade e, naturalmente que essa prática leva a que precisem de cada vez menos trabalhadores, sobrando deste modo um "exército industrial de reserva dos pobres e desempregados: a acumulação de riqueza num polo é, portanto, ao mesmo tempo, a acumulação de miséria no polo contrário". O processo que Marx descreve é agora visível em todo o mundo desenvolvido, particularmente nos esforços das empresas dos Estados Unidos para cortar custos e evitar a contratação de trabalhadores, politica que impulsionou os lucros das empresas norte-americanas para uma quota de acumulação capitalista ao nível mais alto desde há seis décadas. Enquanto a taxa de desemprego está em 9,1 por cento e os salários reais estão estagnados. Entretanto a desigualdade de rendimentos nos EUA está perto de seu nível mais alto desde 1920. Antes de 2008, a disparidade dos rendimentos foi sendo encoberta por factores como o crédito fácil, que permitiu que as famílias pobres pudessem disfrutar de um estilo de vida mais rico. Mas o modelo de criar sempre mais dinheiro para o emprestar como dívida entrou em falência. A impossibilidade de acumulação de capital face à queda tendencial da taxa de lucro neste sistema, é um problema que regressará sempre às origens para dormir na cama com os patrões. Problema que tentam resolver pelo "desenvolvimento" da tecnologia.
"Devido ao uso extensivo de máquinas e à divisão do trabalho, o trabalho dos proletários perdeu todo o seu carácter personalizado, e, consequentemente, toda a dignidade para o trabalhador. Ele torna-se um apêndice da máquina, e são só as funções mais simples, mais monótonas, mais fáceis de aprender, que lhe são exigidas. Assim, o custo de produção de um trabalhador é restrito, quase inteiramente, aos meios de subsistência que ele requer para a sua manutenção, e para a reprodução da sua espécie. Mas o preço de uma mercadoria, e, por conseguinte, também do trabalho que ela incorpora, é igual ao custo de produção. Em proporção, portanto, com a repulsa pelos aumentos do trabalho, o salário diminui. Mais ainda, na proporção em que o uso de máquinas e a divisão do trabalho aumenta, na mesma proporção o peso da produção também aumenta, quer pelo prolongamento das horas de trabalho, pelo aumento do trabalho exigido em determinado momento, ou por um aumento da velocidade da maquinaria..." (do Manifesto Comunista)
"De onde provêm as ideias correctas? cairão elas do céu? Não!; serão elas geradas como parte integrante da mente? Não!; elas vêm da prática social e apenas e só daí! (...) se quiseres saber o gosto de uma pêra, tens de alterar a pêra comendo-a. Se quiseres saber a teoria e os métodos da revolução, tens de tomar parte na revolução. Todo o conhecimento genuíno tem origem na experiência directa" (Mao Tsé-Tung, 1963) que nos ensinou que...
"Considere-se, por exemplo, a previsão de como o conflito inerente entre o Capital e o Trabalho se manifestaria. Como Marx escreveu em O Capital, "as empresas buscam os lucros e a produtividade e, naturalmente que essa prática leva a que precisem de cada vez menos trabalhadores, sobrando deste modo um "exército industrial de reserva dos pobres e desempregados: a acumulação de riqueza num polo é, portanto, ao mesmo tempo, a acumulação de miséria no polo contrário". O processo que Marx descreve é agora visível em todo o mundo desenvolvido, particularmente nos esforços das empresas dos Estados Unidos para cortar custos e evitar a contratação de trabalhadores, politica que impulsionou os lucros das empresas norte-americanas para uma quota de acumulação capitalista ao nível mais alto desde há seis décadas. Enquanto a taxa de desemprego está em 9,1 por cento e os salários reais estão estagnados. Entretanto a desigualdade de rendimentos nos EUA está perto de seu nível mais alto desde 1920. Antes de 2008, a disparidade dos rendimentos foi sendo encoberta por factores como o crédito fácil, que permitiu que as famílias pobres pudessem disfrutar de um estilo de vida mais rico. Mas o modelo de criar sempre mais dinheiro para o emprestar como dívida entrou em falência. A impossibilidade de acumulação de capital face à queda tendencial da taxa de lucro neste sistema, é um problema que regressará sempre às origens para dormir na cama com os patrões. Problema que tentam resolver pelo "desenvolvimento" da tecnologia.
"Devido ao uso extensivo de máquinas e à divisão do trabalho, o trabalho dos proletários perdeu todo o seu carácter personalizado, e, consequentemente, toda a dignidade para o trabalhador. Ele torna-se um apêndice da máquina, e são só as funções mais simples, mais monótonas, mais fáceis de aprender, que lhe são exigidas. Assim, o custo de produção de um trabalhador é restrito, quase inteiramente, aos meios de subsistência que ele requer para a sua manutenção, e para a reprodução da sua espécie. Mas o preço de uma mercadoria, e, por conseguinte, também do trabalho que ela incorpora, é igual ao custo de produção. Em proporção, portanto, com a repulsa pelos aumentos do trabalho, o salário diminui. Mais ainda, na proporção em que o uso de máquinas e a divisão do trabalho aumenta, na mesma proporção o peso da produção também aumenta, quer pelo prolongamento das horas de trabalho, pelo aumento do trabalho exigido em determinado momento, ou por um aumento da velocidade da maquinaria..." (do Manifesto Comunista)
"De onde provêm as ideias correctas? cairão elas do céu? Não!; serão elas geradas como parte integrante da mente? Não!; elas vêm da prática social e apenas e só daí! (...) se quiseres saber o gosto de uma pêra, tens de alterar a pêra comendo-a. Se quiseres saber a teoria e os métodos da revolução, tens de tomar parte na revolução. Todo o conhecimento genuíno tem origem na experiência directa" (Mao Tsé-Tung, 1963) que nos ensinou que...
o Capital não é outra coisa senão o Valor de Trabalho acumulado, e nada mais que isso...
sábado, março 15, 2014
Deus lhe tenha a Alma em descanso lá no Céu, porque a Dívida essa é Eterna cá na terra
Imagine-se que em vez de 20 anos se passa para 40 anos |
O alto-quadro da ICAR José Policarpo advertia os portugueses para a necessidade de «aguentar a austeridade» defendendo que «o Estado não pode satisfazer todas as reivindicações dos trabalhadores»... sob pena de estragar o negócio do endividamento geral da população em benefício da classe dominante. O cardeal sabia no entanto que há gente capaz de tudo, até de propor um sistema bancário onde os juros e o lucro não fossem principalmente um factor de ganância para os accionistas defendidos pelo governo. E como, por exemplo, a banca no Islão advoga a prática de empréstimos sem usura, o Cardeal apressou-se a avisar as mulheres portuguesas para o «monte de sarilhos» em que se podiam meter se optassem por casar com tipos dessa laia, por palavras suas: «Pensem duas vezes antes de decidirem casar com um muçulmano»... Como é que o povo poderá pôr termo à violência dos energúmenos no poder? - "manifestações, não... são uma corrosão da harmonia democrática", dizia José Policarpo.
4 % de crescimento do PIB e 3 % de superávit orçamental durante os próximos 20 anos é a 'performance' a que Portugal estaria obrigado para reduzir a sua dívida para 60% do PIB e pagar 75% do empréstimo da 'Troika'. Ou seja, para recuperar um estatuto de normalidade face aos mercados e às instituições privadas que emprestam o dinheiro que não é ganho com trabalho. Mas mesmo perante a evidência de resultados absolutamente impossíveis de atingir, não falta quem continue a garantir que os portugueses se vão safar renegociando a dívida
sexta-feira, março 14, 2014
Devemos recusar Pagar, mas se essa proposta não aparece nas televisões não existe. É censurada!
"Dêem-me uma Televisão e eu farei um Presidente" dizia Emidio Rangel. Provavelmente alguma coisa fez, ao assumir o canal do Bilderberg Pinto Balsemão. Por alguma razão que nos escapa o gestor do tempo de antena tem uma pensão de reforma no valor de 27 mil euros, desde os 57 anos.
No dia em que vai ao Parlamento a nova lei que define regras de debates nas televisões, o caderno "Inimigo Público" canibaliza a palavra de ordem do MRPP/PCTP - Não Pagamos - para fazer ironia com o "manifesto da reestruturação da dívida". Reestruturar não é Não Pagar, ao contrário, é pagar mais, por mais tempo e com mais juros. Dir-se-á que o folheto é satírico, mas... a intenção de induzir em erro divertindo os leitores, senão aldrabando-os mesmo, fazer desaparecer de cena a única alternativa credível à insustentabilidade da dívida, é uma artimanha bastante séria. A nova lei propõe a regulação de dois períodos: pré-campanha e campanha eleitoral. Durante o período pré-eleitoral, os canais podem realizar debates apenas com os candidatos com assento parlamentar, já no período da campanha terão de o fazer com todos. Ora, como a programação das TVs é livre, na primeira situação o MRPP fica excluido. Na segunda situação as Tvs pura e simplesmente podem negar-se a fazer quaisquer debates - o MRPP é alvo de Censura.
No dia em que vai ao Parlamento a nova lei que define regras de debates nas televisões, o caderno "Inimigo Público" canibaliza a palavra de ordem do MRPP/PCTP - Não Pagamos - para fazer ironia com o "manifesto da reestruturação da dívida". Reestruturar não é Não Pagar, ao contrário, é pagar mais, por mais tempo e com mais juros. Dir-se-á que o folheto é satírico, mas... a intenção de induzir em erro divertindo os leitores, senão aldrabando-os mesmo, fazer desaparecer de cena a única alternativa credível à insustentabilidade da dívida, é uma artimanha bastante séria. A nova lei propõe a regulação de dois períodos: pré-campanha e campanha eleitoral. Durante o período pré-eleitoral, os canais podem realizar debates apenas com os candidatos com assento parlamentar, já no período da campanha terão de o fazer com todos. Ora, como a programação das TVs é livre, na primeira situação o MRPP fica excluido. Na segunda situação as Tvs pura e simplesmente podem negar-se a fazer quaisquer debates - o MRPP é alvo de Censura.
quinta-feira, março 13, 2014
Não Pagamos uma Dívida que não é nossa deve ser a resposta do Povo Português ao Manifesto dos 70 (cretinos!)
é com uma certa incredibilidade que os crentes vêem a social-democracia de "esquerda" mascarar-se com vestimentas clericais e entrar de mão beijada nos três pilares da sociedade (o banqueiro, o padre e o general) mas, como em Weimar, a estapafúrdia associação não terá muitos meios para evitar a falência
Depois do perdão de 1 milhão ao banqueiro Jardim Gonçalves, nova multa de 4 milhões ao banqueiro João Rendeiro parece estar parcialmente prescrita. O caso da choruda pensão de sobrevivência do General em luta contra a (sua) austeridade está aqui. Completando-se com a teologia do Padre desembalsemada aqui - Obviamente, uma União de Esquerda que não minta pelas palavras que emprega, é uma proposta que à partida terá de desmantelar toda a estrutura capitalista responsável pelas actuais aberrações do poder.
Quem chamou a Troika foi um acordo na mansão da Lapa, entre duas eminências pardas do neoconservadorismo financeiro indigena: Eduardo Catroga, chamado por Cavaco como alternadeiro a preparar o programa da "oposição" e Teixeira dos Santos, consentido por Cavaco no programa de esbulho do governo então em funções. Ou seja, tratou-se de um golpe de Estado numa sala de estar, com o alto patrocinio de Belém. Ora como Catroga disse depois que o anterior governo de Sócrates devia levado à justiça, na interpretação do mesmo Catroga, Cavaco Silva deveria ser incluido na lista dos que deviam ser postos em tribunal, acusado de burla ao povo que o elegeu para o representar. Como já se inferiu das entrelinhas do que dizem Maria Luís e Passos Coelho versus Cavaco: em quem acreditar? Evidentemente, em nenhum deles. "Todos já disseram uma coisa ontem e dizem outra completamente oposta hoje. Mas o que não dizem nas suas homilias é que se povo não os apear urgentemente do Poder a austeridade irá durar muitos e muitos anos. "Todos estes mediocres atacam, exorcizam, excluem, exoneram, intimidam, marginalizam, demonizam, insultam e fazem, publicamente, chantagem com os que não concordam com eles, mas depois reclamam um consenso político urgente que apenas significa estar toda a gente de acordo com eles. Quem julgam, estes fariseus hipócritas, que estão a iludir e enganar com as suas cínicas proclamações de patriotismo de mercado?!" (Alfredo Barroso)
Estamos, pois, em relação aos nossos "sábios da reestruturação da dívida" perante um Manifesto do chamado Bloco Central, que é o nome eufemístico que a nossa comunicação social e os partidos que se autoproclamam do arco-do-poder dão à santíssima aliança contra-revolucionária da direita portuguesa, que inclui o PSD, o CDS, o PS e, ficou agora a ver-se, inclui também a direita do Bloco de Esquerda, representada por Louçã, Rosas e muitos outros oportunistas. (Luta Popular)
) Os
Depois do perdão de 1 milhão ao banqueiro Jardim Gonçalves, nova multa de 4 milhões ao banqueiro João Rendeiro parece estar parcialmente prescrita. O caso da choruda pensão de sobrevivência do General em luta contra a (sua) austeridade está aqui. Completando-se com a teologia do Padre desembalsemada aqui - Obviamente, uma União de Esquerda que não minta pelas palavras que emprega, é uma proposta que à partida terá de desmantelar toda a estrutura capitalista responsável pelas actuais aberrações do poder.
Quem chamou a Troika foi um acordo na mansão da Lapa, entre duas eminências pardas do neoconservadorismo financeiro indigena: Eduardo Catroga, chamado por Cavaco como alternadeiro a preparar o programa da "oposição" e Teixeira dos Santos, consentido por Cavaco no programa de esbulho do governo então em funções. Ou seja, tratou-se de um golpe de Estado numa sala de estar, com o alto patrocinio de Belém. Ora como Catroga disse depois que o anterior governo de Sócrates devia levado à justiça, na interpretação do mesmo Catroga, Cavaco Silva deveria ser incluido na lista dos que deviam ser postos em tribunal, acusado de burla ao povo que o elegeu para o representar. Como já se inferiu das entrelinhas do que dizem Maria Luís e Passos Coelho versus Cavaco: em quem acreditar? Evidentemente, em nenhum deles. "Todos já disseram uma coisa ontem e dizem outra completamente oposta hoje. Mas o que não dizem nas suas homilias é que se povo não os apear urgentemente do Poder a austeridade irá durar muitos e muitos anos. "Todos estes mediocres atacam, exorcizam, excluem, exoneram, intimidam, marginalizam, demonizam, insultam e fazem, publicamente, chantagem com os que não concordam com eles, mas depois reclamam um consenso político urgente que apenas significa estar toda a gente de acordo com eles. Quem julgam, estes fariseus hipócritas, que estão a iludir e enganar com as suas cínicas proclamações de patriotismo de mercado?!" (Alfredo Barroso)
Estamos, pois, em relação aos nossos "sábios da reestruturação da dívida" perante um Manifesto do chamado Bloco Central, que é o nome eufemístico que a nossa comunicação social e os partidos que se autoproclamam do arco-do-poder dão à santíssima aliança contra-revolucionária da direita portuguesa, que inclui o PSD, o CDS, o PS e, ficou agora a ver-se, inclui também a direita do Bloco de Esquerda, representada por Louçã, Rosas e muitos outros oportunistas. (Luta Popular)
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quarta-feira, março 12, 2014
Estado deixa prescrever crime de Jardim Gonçalves (II)
"Todos veêm o que pareces, poucos sabem o que és" (Machiavelli)
Para compreender a inimputabilidade do Banqueiro do BCP Jardim Gonçalves, dele e dos outros todos, e dos crimes que lhes fazem habilmente prescrever, todos com banca assestada ao erário público de 10 milhões de portugueses, é preciso recuar no tempo, ao tempo de inadvertidos desabafos como por exemplo o de Paulo Portas ao lamentar-se de ele mesmo ter sido uma das vítimas da Banca privada - no famoso sketch que se conta nos bastidores de Santana Lopes enquanto 1º ministro ter pretendido lançar um imposto especial sobre os Bancos e o judeuzinho Jorge Sampaio (judeu no sentido de lhes ter feito uma judiaria) o ter posto imediatamente no olho da rua. (1)
Enquanto lá no outro mundo não se escrevem as memórias, cá neste mundo Jardim Gonçalves titular de uma das pensões mais altas do país, só paga contribuição extraordinária de solidariedade sobre um terço de cerca de 170 mil euros de reforma mensal (aqui)
(1) e também porque, como é mais que sabido, as estruturas financeiras da banca especulativa e globalizada serem praticamente em exclusivo propriedade de famiglias judaicas
Para compreender a inimputabilidade do Banqueiro do BCP Jardim Gonçalves, dele e dos outros todos, e dos crimes que lhes fazem habilmente prescrever, todos com banca assestada ao erário público de 10 milhões de portugueses, é preciso recuar no tempo, ao tempo de inadvertidos desabafos como por exemplo o de Paulo Portas ao lamentar-se de ele mesmo ter sido uma das vítimas da Banca privada - no famoso sketch que se conta nos bastidores de Santana Lopes enquanto 1º ministro ter pretendido lançar um imposto especial sobre os Bancos e o judeuzinho Jorge Sampaio (judeu no sentido de lhes ter feito uma judiaria) o ter posto imediatamente no olho da rua. (1)
Enquanto lá no outro mundo não se escrevem as memórias, cá neste mundo Jardim Gonçalves titular de uma das pensões mais altas do país, só paga contribuição extraordinária de solidariedade sobre um terço de cerca de 170 mil euros de reforma mensal (aqui)
(1) e também porque, como é mais que sabido, as estruturas financeiras da banca especulativa e globalizada serem praticamente em exclusivo propriedade de famiglias judaicas
terça-feira, março 11, 2014
Quando a Europa salva os Bancos, quem paga?
é uma ideia de doidos, mas é a verdade: os contribuintes dos países periféricos da Europa estão a ser obrigados a pagar pelo resgate de Bancos Comerciais do Centro da Europa
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pois, Helmut Kohl, o ex-chanceler da Alemanha admite que para o Euro ser possivel teve de se comportar como um ditador (ler aqui)
Conheça os Multibilionários que usam os seus descomunais rendimentos para tornar a vida miserável à maioria das pessoas comuns. (na Alternet)
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pois, Helmut Kohl, o ex-chanceler da Alemanha admite que para o Euro ser possivel teve de se comportar como um ditador (ler aqui)
Conheça os Multibilionários que usam os seus descomunais rendimentos para tornar a vida miserável à maioria das pessoas comuns. (na Alternet)
podem explicar? vocês afinal trabalham para quem?
Por a suposta "entidade reguladora" ter fechado os olhos e ter dito nada às falcatruas da Banca, às quais aliás, ajudou com capitais públicos para que bancos privados não declarassem a falência que haviam de ter declarado, um dos processos judiciais mais famosos que incrimina um alto responsável do BCP esteve parado um ano e meio. O tempo suficiente para que tenha sido dado como prescrito. Das 38 audiências anteriores nada ficou gravado, ou seja, há uma limpeza de hipotéticos meios de prova. Quanto a isto, o governador do Banco de Portugal nada fez no antecedente para impedir a corrupção e criminalidade bancária. No dia a seguir vem para os jornais dizer que está revoltado com a prescrição do crime. É preciso ter lata, mas compreende-se: Carlos Costa foi o tipo que repreendeu o deputado Galamba mandando-aprender o que é a gestão "crowding out", que deve ser qualquer coisa parecida com "quando utilizamos meios em não mexer uma palha é porque os estamos a utilizar mexendo noutra palha qualquer - ou seja, se o descalabro da banca capitalista provoca salários de miséria no lado dos burros que trabalham, há burros a enfardar principescamente noutro lado.
se por acaso houvesse Banca capitalista que fosse séria
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