"Os combustíveis fósseis não devem ser usados como moeda de troca geopolítica, nem devem ser as corporações gigantes do petróleo e gás a escrever elas a nossa política externa" (Directiva do Departamento de Energia aprovada pala Administração dos EUA)
"Uma vez que temos um acordo comercial preste a funcionar" disse Obama na entrevista colectiva em Bruxelas, referindo-se ao Tratado de Comércio Transatlântico e Parceria de Investimento" actualmente em "negociação", as licenças de exportação para projetos de gás natural liquefeito destinado à Europa será muito mais fácil, algo que é obviamente relevante no ambiente geopolítico de hoje"
traduzindo, Esqueçam o gás russo, abram as vossas reservas de xisto à exportação das nossas técnicas de "fracking" pelas nossas empresas para atender às necessidades de energia da Europa, utilizando tecnologia profundamente nociva para o ambiente que está actualmente a ser condenada em todo o mundo. (noticia na Common Dreams)
O que é o fracking? É uma técnica de fraccionamento hidráulico usando perfuração profunda e a injecção de fluidos para o solo a alta pressão, a fim de fracturar rochas de xisto para libertar o gás natural existente no seu interior. Sabendo-se as restrições existentes para fazer um simples furo para abastecimento de água, imagine-se a utilização do "fracking" no Alentejo, que é rico em xisto, contaminando os já de si debilitados veios freáticos. Mais de 600 tipos de produtos químicos são utilizados nos fluidos injectados, incluindo alguns conhecidos por serem cancerígenos e contendo toxinas que envenenam os solos. Veja aqui a quantidade descomunal de meios necessários para produzir uma quantidade relativamente escassa de gás.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
Pesquisar neste blogue
sexta-feira, março 28, 2014
Esqueçam a Rússia, fraccionem-se sob a pata do Imperialismo norte-americano
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
O gajo está gordo e lembrar-me eu do tempo em que ele lutava contra o ensino burguês...
Zé Pateta
Enviar um comentário