Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quarta-feira, março 26, 2014
Audi... de Auditoria
o cruzamento de motivos entre o cartaz que representa a rainha Maria Antonieta e a grave condição do povo, condiz... o nome popular por que era conhecida a "rainha estrangeira" em Paris era o de "Madame Défice", precisamente por ter obrigado o aristocrático esposo e seus governantes a endividar o pais para lhe comprar toda a espécie de tralha superluxuosa... e depois dizem que nós os radicais de esquerda é que somos violentos por então lhe termos decapitado a Dívida
O Governo dito português, ao mesmo tempo que sorteia carros de luxo ao melhor estilo de aldrabão de feira, está a sugar aos cidadãos contribuintes em impostos e cortes o dobro do que cobrava à data de chegada da Troica. O dinheiro que roubam duplica e essa “evolução” ocorre em paralelo com a taxa de pobreza que não pára de aumentar, onde o povo não tem a mínima confiança nos subservientes governantes, a par com a prosperidade da corrupção, enquanto é atacado pela nomenklatura da “consolidação orçamental”, sem redistribuição equitativa dos rendimentos sociais, sem assistência ao desemprego, sem apoios na educação, nos sistemas públicos de saúde. Para onde vai o dinheiro? Para a clientela de um Estado que perdoa milhões a administradores de bancos e às pessoas comuns move uma tenaz
Apesar do esbulho, a Dívida subiu mais 6,1 por cento… mas os Juros da Dívida subiram 54 por cento !!. nos primeiros dois meses que 2014 leva foram cobrados pela Troica dos Credores Internacionais 212,145 milhões de euros só em juros! E o Estado (do estado ao que isto chegou) espera pagar 7,3 mil milhões de euros só em juros durante o ano de 2014 – ou seja, 4,4 por cento do PIB. Esta é a génese do negócio do qual beneficiam os investidores-especuladores estrangeiros e os seus homens de mão dentro da coligação alargada pss-cds-ps. Que “dívida” é esta e porque é que o cidadão contribuinte não dispõe de habilitações democráticas para exigir uma auditoria às contas de todos os responsáveis por um processo de endividamento mais que suspeito de práticas fraudulentas? Se um Governo constituído por uma maioria alargada de forças politicas democráticas e patrióticas suspendesse de imediato um tal tributo pagos aos exploradores do povo seria quando bastava para o défice cumprir os parâmetros determinados pela União Europeia (não estando de fora esta ser questionada nos seus objectivos)
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