A maioria da malta arma-se em chico-espertos e pensam que topam tudo o que lhes passa em frente dos olhos. Não pensem nisso, não é simplesmente verdade. É fácil fazer passar nuvens à frente do pensamento das pessoas, mas trabalhar o nevoeiro para atingir o próprio acto de olhar é ainda mais fácil. Os mágicos fazem isso a toda a hora. E é assim que os realizadores de filmes nos iludem. E os propagandistas também. Este é um teste de percepção. Quantos passes faz a equipa de branco? Quase que apostamos que não verá tudo o que está nesta cena. Conte bem e divirta-se, o filme é curtíssimo:
A arte de desviar as atenções. O número de passes é 13 mas, por acaso viu o urso a passar? – a nossa percepção é sempre limitada. O desafio não é pretendermos ver tudo, é ver e perceber o que é importante. A ferramenta fundamental dos sistemas de propaganda (também conhecidos por meios de informação) é o desvio das atenções impedindo-nos de ver as coisas erradas. Uma das nossas preocupações é procurarmos noticias independentes e contraditórias e compará-las, abandonando a tentação de consumir a propaganda oficial (também conhecida como comunicados oficiais dos governos). Só assim se compreenderá que os comentadores desse tipo de relatórios e “notícias” trabalham efectivamente para nos distrair e desviar a atenção daquilo que é importante. O vídeo é uma demonstração humorística de como se processa esse tipo de trabalho na prática. Aqueles que na verdade determinam os acontecimentos importantes nunca aparecem com um papel relevante em cena, embora uma observação cuidada os possa distinguir na obscuridade
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