Max Mosley, o judeu que ocupa a presidência da poderosa Federação Internacional do Automóvel (FIA) desde 1993 (que filia 222 associações de 130 paises representando mais de 100 milhões de automobilistas e familias) foi caçado pela imprensa com um video de uma orgia sexual onde Mosley participou e cujos intervenientes se travestiam com cintos de ligas, capacetes metálicos e outra parafernália erótica alusiva ao “regime nazi”. Mosley imita um chefe de campo de concentração onde abusava das prisioneiras. Nada de especial: Carlos Barbosa, o presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) diz que “não tem nada a ver com a vida pessoal” de Mosley – “o escândalo tem contornos de conspiração” conclui – como na bronca de 2005 onde um ex-colaborador do governo alemão de Gerhard Schröder e depois alto executivo na Volkswagen pagava prostitutas no lisboeta “Elefante Branco” como prémio para obter favores competitivos junto dos governos. (uma prática comum na India, Praga, África, etc.)
É verdade; para pobres, ricos, com cursos superiores, analfabetos, finórios das grandes urbes, pacatos provincianos, o “ir às putas”, segundo a reportagem do DN do último sábado, converteu-se numa prática corriqueira, cosmopolita, até meritória para a emancipação da condição feminina; num tipo de sociedade onde, com plena igualdade de oportunidades, se exibem democraticamente as competências em centenas de anúncios de oferta de prostituição “empresarial” nos jornais de referência. A tradição ainda é o que era, in memorian das itinerantes barraquinhas das putas da velha Feira de Grândola ou das espanholas do Parque Mayer (outra preciosidade fundada por um judeu) durante o regime salazarista.
E nas tradicionais afinidades e práticas conciliatórias entre Judeus Sionistas e Nazis também; e aí está a história do pai de Mosley, o inglesíssimo judeu Oswald Mosley (1896-1980), o fleumático 6º Barão de Ancot, o notabilissimo fundador da "British Union of Fascists", recebido com pompa e circunstância por Mussolini e Hitler na década de 1930, quando se reclamava como activista contra a guerra. Das duas, uma! ou a história oficial, (dita “desnazificada em Nuremberga pelos vencedores”), está muito mal contada, ou as crias destes animais não poderiam ocupar hoje os mais altos cargos na economia global.
Salutarmente o economista João Rodrigues, escreve hoje, (por uma vez sem exemplo), no Publico o artigo intitulado "A Corrosão Moral de um Modelo em Crise": "é preciso mudar de modelo económico e repensar as linhas que separam o dever politico e as forças do mercado" (...) Um dos problemas do desenvolvimento do capitalismo, na sua configuração neoliberal, é o de ter reforçado a hegemonia de ideologias que reduzem as motivações humanas ao egoísmo racional. Criaram-se, ao mesmo tempo, estruturas e incentivos que promovem … a cupidez mais desbragada, traduzida na busca incessante de riqueza material" É verdade, e como teoria estará certo, mas infelizmente é a praxis que determina as mudanças de paradigma - e nunca nenhuma classe, ou aqueles que se arvoram em sua vanguarda, abandonaram de sua livre vontade o palco da História sem que outra classe mais poderosa os consiga expulsar pela força
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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segunda-feira, abril 07, 2008
nazis, prostitutas, judeus e a moral nos altos cargos da economia capitalista
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