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terça-feira, abril 08, 2008

o grande artista da Causa

Charlon Heston 1923-2008. Conhecemo-lo desde os tempos da terrivel ditadura do Faraó, do Moisés, aka o Messias da Thora que atravessou o mar a seco e tropeçou com as tábuas da Lei judaica no deserto, da fama oscarizada de Judah Ben-Hur principe judeu estereotipo consumado do anti-semitismo controlado por Hollywood numa espécie de oferta pública de aquisição do cristianismo - tudo empresas idealizadas, realizadas e financiadas pelos judeus dos grandes estúdios americanos, Zukor, Louis B.Mayer, Sam Goldwyn, Harry Cohn, Jack e Harry Warner ou Zanuck. A geração que andou a engolir estes sapos andou a ser bem enganada - vem tudo bem explicadinho por Victor Marchetti em "Propaganda and Disinformation: How the CIA Manufactures History" ou por Sharon Pucker Rivo em “Hollywood and Anti-Semitism: A Cultural History up to World War II” e muitos mais - afinal os judeus inventaram Hollywood e o americano do clan escocês dos Frasier (o mesmo dos Kennedys) fica para a posteridade como o grande lider da "National Riffle Association" - e as grandes figuras da ideologia do tiro-e-queda têm direito a ser, "From my cold, dead hands!", medalhados pelos pulhas do costume.

Aqui fica em video um bom naco da tradicional tanga do “judeu desgraçadinho” que passa fomeca e sede de rabo, enfim as piores desgraças e martírios, conhece Deus em pessoa, é condenado às galés, mas como reconhece o próprio cônsul Quintus Arrius os tipos do género do remador 41 disparam ódio pelos olhos, encenam bem a revolta contra os não judeus mas o bom senso impede-os de a demonstrar – “o ódio é bom, mantém um homem vivo e dá-lhe força”. enfim, acabam por triunfar em Roma.



* relacionado: "A Opção Histórica de Israel" por Azmi Bishara: "A nivel regional, os sucessos dos últimos anos sugerem uma mudança qualitativa em relação à causa palestiniana. Nenhum analista ou observador erraría se chegar a establecer uma semelhança entre o actual contexto regional “árabe-israelíta” e os Estados dos Cruzados que apareceram na região árabe na Idade Média.
Israel não tem qualquer intenção de chegar a uma paz justa com os povos árabes e palestiniano. Paz justa significaria qualquer das duas primeiras em três soluções possiveis. A primeira seria a solução de um único Estado laico e democrático que se integraria de forma natural na região; a segunda seria a solução dos dois Estados que garantiria o direito de retorno dos refugiados palestinianos; porém Israel optou pela terceira opção, com a qual os árabes não terão nada a ver. O seu modelo é o do Estado Cruzado (ler mais) Basta olhar para a evolução do mapa dos territórios ocupados nas últimas décadas para se ver a influência de uns mantida pela força bruta contra os outros: essa opção já foi tomada há muito, mas um dia também desaparecerá de cena, como no filme já gasto da Idade Média,

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